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Em bebedeiras de azul, sonho alto. Alto como a maré, agitada, em sobressalto. E azul? Como o mar? Ouvi dizer que é azul. Mas azul nunca o vi. Vi-o amarelo como a face pálida dos que o percorrem. Vi-o vermelho como o sangue que aflora na pele daqueles que o descobrem. Verde como as folhas molhadas das algas que com ele enamoram. Castanho como os cascos das naus que nele deixaram vidas, segredos, lembranças, mágoas, eternidade…

Quem diz que o mar é imenso? O mar é tudo mais que isso. O mar é infinito, o mar é vida condensada em lágrimas, lágrimas dos momentos felizes, lágrimas daqueles momentos que apertam, o mar é tudo… O mar é nada.

 

 

Isabella

Júnior

Miguel Tabaio

10º B

Em bebedeiras de azul

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